"Apenas 7% acredita que a motivação esteja ligada a bons recursos didáticos e 4% aposta no trabalho das secretarias de educação como fator decisivo no processo."
A pesquisa, sem dúvida, revela uma percepção que há muito se ouvia: de nada adianta o oferecimento de recursos didáticos e novas tecnologias no espaço da escola, se permanece a desvalorização e o descrédito à profissão de educador.
É preciso reencontrar a magia no processo ensino-aprendizagem, ouvir o que o professor tem a dizer, oferecer condições mínimas de trabalho e dignidade. Não são raros os casos de desrespeito ao professor, seja em seu ambiente de trabalho, pelas entidades mantenedoras ou pela sociedade como um todo.
É mesmo hora de dar um basta ao desrespeito em nosso cotidiano, valorizando uma profissão tão importante e que por isso mesmo, tem sido tão desacreditada. Afinal, como tem-se repetido: nada melhor para um país de excluídos, de marginalizados, que manter a população na ignorância. E como diria Paulo Freire: "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
